“A razão do nosso sucesso, querida? O meu carisma geral, é claro”. – Freddie Mercury
Queres ser mais carismático – mas como?
Estás aterrorizado que qualquer tentativa de atrair as pessoas possa ser como o encanto do óleo de serpente de um vendedor de fato brilhante. E isso é uma coisa boa – porque vai.
Então como é que o faz? Como é que se torna o tipo de pessoa que outros querem estar por perto? Como se ilumina uma sala – mesmo um pouco – e ainda se agarra às qualidades que o tornam, bem, VOCÊ.
Não há dúvida que ter carisma pode ajudá-lo a mover montanhas – ou, pelo menos, empurrá-las na sua direcção preferida. E não há nada de errado em tentar ser mais simpático porque, se bem feito, também reflectirá positivamente na vida das pessoas à sua volta.
Mas há uma diferença entre desenvolver um carisma autêntico e mostrar puramente para os seus próprios fins.
Aqui estão algumas dicas para o fazer bem.
Evite a falsificação como uma cobra.
Carisma falso é uma coisa terrível. Vai-se deparar como se estivesse a tentar demasiado vender um aspirador ou qualquer coisa – e, se estiver, o seu disfarce será descoberto. Em vez de atrair as pessoas, elas vão recuar – permanentemente. Portanto, não entre com todas as luzes a brilhar: comece com uma abordagem discreta e curiosa das suas interacções com os outros.
Deixe os seus olhos fazer o trabalho.
Diz que a pessoa verdadeiramente carismática caminha e fala e gesticula loucamente – e todos os olhos da sala os seguem. Isso só é verdade se for Tony Robbins. A maioria de nós tem uma presença maior quando estamos parados. Parecendo que não tem pressa é o sinal de um mestre.
Quando falar com alguém não olha nem olha fixamente, basta manter os olhos levemente nos deles. Não olhe sobre os seus ombros, mesmo que encontre um alvo mais interessante do outro lado da sala e – definitivamente – não se distraia com o seu telefone. Responda aos seus textos na casa de banho.
A arte de ouvir não é ouvir.
Contrariamente ao que possa ter ouvido, a arte de ouvir não é ouvir. É transmitir que já ouviu o que a outra pessoa está a dizer. Portanto, sorria, acene com a cabeça, franza a testa (se apropriado), afirme, reflicta, resuma e faça boas perguntas. Nota: se quiser fazer bem essas coisas, terá realmente de ter ouvido.
Não fale de si.
Verdadeiramente. Esteja empenhado no que faz. Ou defende alguma coisa – mas não empurres as tuas opiniões para os outros. Quando lhe fizerem uma pergunta (sobre si mesmo), não salte para o palco: não é uma audição. Responda de forma breve e humilde. As pessoas sentir-se-ão muito mais atraídas pela sua capacidade de as ouvir – do que pela sua capacidade de falar de si próprio. Mesmo que seja REALMENTE espirituoso.
Transporte a alguém de quem goste.
A história tão velha como o tempo (ou pelo menos tão velha como Dale Carnegie) é que as pessoas querem ser apreciadas. Eu, você, aquele bêbado borrascoso a aguentar-se, aquela pessoa tímida no canto, toda a gente. Portanto, concentre-se menos em saber se está a ser apreciado e mais em saber se a pessoa à sua frente sabe que você gosta deles. Se outra pessoa se afastar de si sentindo-se bem ou mesmo um pouco melhor do que anteriormente, já fez o seu melhor trabalho.
Dress up (um pouco).
A roupa não faz uma pessoa. E o carisma vem de dentro – não de fora. Mas não se veste como um vagabundo, negligencia a sua higiene pessoal, e espera atrair as multidões. Está a pedir (de passagem) demais.
Não pouse outros – mesmo que eles não estejam lá.
Não é fixe subir as suas próprias estacas ao pousar outra pessoa. Vai-se deparar com mauzões. Ou será lembrado por observações mesquinhas. E não é isso que queres ou precisas. Por isso, procure construir as pessoas. E se não conseguir fazer isso sobre uma pessoa em particular, não diga nada.
Saber o melhor de si.
Este é o molho secreto. Conheça as suas três principais qualidades positivas. Bondade. Fiabilidade. Curiosidade. Criatividade. Empatia. Serenidade. O que quer que seja. Procure transmitir estas qualidades em todas as situações – trabalho, com o seu parceiro, filhos ou irmã, em chamadas telefónicas, na rua, com o jovem que o serve na caixa do supermercado.
Não se trata de ser tão simpático que é um otário para as exigências dos outros ou até mesmo para a maldade; não se trata de ser passivo quando precisa de ser assertivo. Carisma tem a ver com revelar consistentemente quem se é – por vezes confiante, por vezes silencioso. E, às vezes, apenas por aparecer.