p>p>para prefácio, sou uma pessoa espiritual, mas não uma pessoa religiosa: Fui criado católico, mas não sou “praticante” (também conhecido como não vou à Missa nem acredito necessariamente em todas as doutrinas da Igreja). Contudo, ainda rezo antes de dormir, o que normalmente consiste num monólogo de todas as minhas esperanças, sonhos e coisas pelas quais estou grato, seguido de um rápido recital da oração do Anjo da Guarda. É a única oração que se manteve comigo até à idade adulta. Mas quando criança, sempre acreditei em anjos, ou no conceito de um ser maior a vigiar e a proteger-me. Encontrei conforto em saber que não estava verdadeiramente sozinho, sozinho. Mas, só quando o número “47” começou a aparecer em todo o lado é que comecei realmente a pensar que talvez, apenas talvez, eu devesse estar a prestar atenção ao que quer que isso significasse.
Para todos os cínicos por aí: sim, o fenómeno de ver um número repetitivo é uma atenção selectiva e um enviesamento de confirmação, mas isso é apenas lógica a atrapalhar. Portanto, a partir deste ponto, estou a atirar essa merda pela janela fora. Tudo o que peço é um pouco de mente aberta que qualquer pessoa possa interpretar qualquer coisa como algo significativo quando se trata de dar sentido a uma experiência humana universal. Basta ter um pouco de fé, meu amigo.
Ainda, foi assim que percebi que “47” é o meu número de anjo.
O número que apareceu na mais definitiva das vezes.
A primeira vez que vi “47”, tinha 18 anos: tinha acabado de sentir o meu primeiro desgosto, tinha perdido metade do meu grupo de amigos para o meu ex, e estava prestes a entrar na fronteira desconhecida conhecida como universidade. Em retrospectiva, era o pico da angústia adolescente. Mas naquele momento, senti-me como se tivesse caído num abismo vazio. Foi a primeira vez que chorei até adormecer. E então, de repente, “47” começou a aparecer. Em carimbos temporais. Nos recibos. Em números de telefone. Em matrículas. Em sinais aleatórios. Aconteceu tantas vezes que me lembro de ter dores de cabeça extremas sempre que o via – até pensei que ia morrer no meu aniversário (uma vez que 47 é a minha data de nascimento de 7 de Abril). Mas, eis que aquele Verão acabou por ser um dos períodos mais formativos da minha vida – eu tinha encontrado o meu grupo central de amigos para sempre por causa daquela queda. Não pensei muito nisso. Tinha acabado de ficar grato por aquele ano. Depois o número deixou de aparecer. Só no meu ano “big bang” de 26 é que a minha relação de 4,5 anos explodiu na minha cara e pôs-me num tailspin que comecei a vê-lo de novo com uma frequência tão alta (assustadoramente, até comecei a Snapchatá-lo e a indicá-lo aos meus amigos que também disseram que era assustador). E foi a partir daí que o “47” se tornou tão aparente em tempos de grande ansiedade que entrei no modo de investigação, Web-MD soul-searching mode-WTF DOES “47” MEAN AND WHY IS IT FOLLOWING ME?
Enter: angel numbers and the meaning of “47”
I had tropeçou em angel numbers on the second page of Google’s search results after I had typed in “what does 47 means?”. Cliquei num site janky de Joanne Sacred Scribes – e o meu maxilar caiu.
Números de anjo são uma forma de os vossos guias celestiais comunicarem convosco. Eles podem entregar mensagens específicas através de certos números ou sequências de números… frequentemente manifestam-se numa série de números repetidos ou numa série de números sincronizados.
P>Primeiro de todos, whoa. Será que a minha oração do Anjo da Guarda funciona realmente? Segundo de tudo, merda. Isto é um pouco assustador. Os meus anjos estão a tentar comunicar comigo…e o que estão a tentar dizer?
Angel número “47” é uma mensagem de ‘parabéns’ dos vossos anjos pelo trabalho árduo e esforço que dedicaram à consecução dos vossos objectivos e aspirações. Os vossos anjos pedem-vos que mantenham o grande trabalho e estejam seguros de que estão no caminho certo da vida e que estão a cumprir com sucesso a vossa missão de alma. Serás ainda mais adulto por causa (destes desafios), rodeia-te apenas de energia positiva e de pessoas positivas.
Quando li isto, senti alívio imediato, talvez até conforto? Nos meus tempos de flailing, os meus anjos queriam que eu soubesse que eu ia ficar bem. Que nas minhas mais profundas incertezas, eu deveria saber que estou no caminho certo. Que havia uma razão maior para o ano 18, ano 26, e tudo o que veio depois disso. Eu não racionalizei esses pensamentos quando eles inundaram o meu cérebro. Sobretudo, porque era o que eu precisava de ouvir na altura, precisava de acreditar que esta confusão feia acabaria por ser algo de belo.
Não é lógico que agora veja o “47” como um sinal do universo. Mas, tornou-se o meu totem que me lembra o meu maior propósito – continuar na missão da minha alma de ser a melhor pessoa que posso ser para ajudar a mudar o mundo. E sempre que o vejo, normalmente faço uma pausa momentânea para dizer obrigado (a qualquer um que me ouve na cabeça) pela vida que estou a viver, para realinhar o meu foco no que quero fazer desta vida, e para manter a fé de que tudo vai correr bem.
E a isso digo…amen.
* este é o ensaio 15 de muitos. junte-se a mim todos os domingos (ou assim) para um novo. tata.