Teoria cognitiva social

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1 Definição

Teoria cognitiva social (Bandura) postula que o funcionamento humano é determinado por (a) factores pessoais sob a forma de cognição, efeito, e eventos biológicos, (b) comportamento, e (c) influências ambientais.

  • De acordo com Frank Pajares, “Com a publicação das Fundações Sociais do Pensamento e da Acção”: A Social Cognitive Theory, Bandura (1986) avançou uma visão do funcionamento humano que atribui um papel central aos processos cognitivos, vicários, auto-reguladores, e auto-reflexivos na adaptação e mudança humana. As pessoas são vistas como auto-organizadoras, proactivas, auto-reflectoras e auto-reguladoras, e não como organismos reactivos moldados e pastoreados por forças ambientais ou impulsionados por impulsos internos ocultos. Nesta perspectiva teórica, o funcionamento humano é visto como o produto de uma interacção dinâmica de influências pessoais, comportamentais e ambientais”.

Uma parte importante da teoria cognitiva social é a teoria da auto-eficácia.

De acordo com Kelli McCormack Brown (1999): A Teoria cognitiva social tem três princípios:

Tenet 1: As consequências da resposta (tais como recompensas ou punições) influenciam a probabilidade de uma pessoa voltar a executar um determinado comportamento numa dada situação. Note-se que este princípio também é partilhado pelos behavioristas clássicos.

Tenet 2: Os humanos podem aprender observando os outros, para além de aprenderem participando pessoalmente num acto. A aprendizagem através da observação dos outros é chamada aprendizagem vicária. O conceito de aprendizagem vicária não é aquele que seria subscrito pelos behavioristas clássicos.

Tenet 3: Os indivíduos são mais susceptíveis de modelar o comportamento observado por outros com quem se identificam. A identificação com outros é uma função do grau em que uma pessoa é percebida como sendo semelhante a si própria, além do grau de ligação emocional que se sente em relação a um indivíduo.

Os processos subjacentes à aprendizagem observacional são (, , )

  1. atenção a características significativas do comportamento modelado
  2. retenção, ou seja codificação em memória a longo prazo (incluindo organização cognitiva e ensaio motor)
  3. reprodução motora (incluindo capacidades físicas, auto-observação da reprodução, e precisão do feedback)motivação, através de reforço (externo e auto positivo) e punição

  4. características do observador (tais como capacidades sensoriais, nível de excitação, conjunto perceptivo, e reforço passado).

De acordo com a base de dados TIP de Kearsley:

  1. O nível mais elevado de aprendizagem observacional é alcançado primeiro organizando e ensaiando simbolicamente o comportamento modelado e depois decretando-o abertamente. Codificar o comportamento modelado em palavras, etiquetas ou imagens resulta numa melhor retenção do que simplesmente observar.
  2. Indivíduos têm mais probabilidades de adoptar um comportamento modelado se este resultar em resultados que valorizem.
  3. Indivíduos têm mais probabilidade de adoptar um comportamento modelado se o modelo for semelhante ao observador e tiver um estatuto admirado e o comportamento tiver valor funcional.

2 Conceitos básicos de aprendizagem social

A teoria de aprendizagem social proposta por Albert Bandura. Embora enraizado em muitos dos conceitos básicos da teoria da aprendizagem tradicional, Bandura acreditava que o reforço directo não podia explicar todos os tipos de aprendizagem. A sua teoria acrescentou um elemento social, argumentando que as pessoas podem aprender novas informações e comportamentos observando outras pessoas. Conhecido como aprendizagem observacional (aprendiz de aprendiz em francês), este tipo de aprendizagem pode ser utilizado para explicar uma grande variedade de comportamentos.

Existem três conceitos centrais no cerne da teoria da aprendizagem social. O primeiro é a ideia de que as pessoas podem aprender através da observação. Depois é a ideia de que os estados mentais internos são uma parte essencial deste processo. Finalmente, esta teoria reconhece que só porque algo foi aprendido, não significa que resultará numa mudança no comportamento.

1. As pessoas podem aprender através da observação

Observational Learning: Na sua famosa experiência com bonecos Bobo, Bandura demonstrou que as crianças aprendem e imitam os comportamentos que observaram noutras pessoas. As crianças nos estudos de Bandura observaram um adulto a agir violentamente em relação a um boneco Bobo. Quando mais tarde as crianças foram autorizadas a brincar numa sala com o boneco Bobo, começaram a imitar as acções agressivas que tinham observado anteriormente.

Bandura identificou três modelos básicos de aprendizagem observacional:Um modelo vivo, que envolve um indivíduo real demonstrando ou actuando um comportamento.Um modelo de instrução verbal, que envolve descrições e explicações de um comportamento. Um modelo simbólico, que envolve personagens reais ou fictícios exibindo comportamentos em livros, filmes, programas de televisão, ou meios de comunicação em linha

2. Os estados mentais são importantes para a aprendizagem

Reforço intrínseco: Bandura observou que o reforço externo e ambiental não foi o único factor a influenciar a aprendizagem e o comportamento. Descreveu o reforço intrínseco como uma forma de recompensa interna, como o orgulho, a satisfação, e um sentimento de realização. Esta ênfase nos pensamentos e cognições internas ajuda a ligar as teorias de aprendizagem às teorias de desenvolvimento cognitivo. Enquanto muitos manuais colocam a teoria da aprendizagem social com teorias comportamentais, o próprio Bandura descreve a sua abordagem como uma ‘teoria cognitiva social’.’

3 A aprendizagem não conduz necessariamente a uma mudança no comportamento.

Enquanto os behavioristas acreditavam que a aprendizagem conduzia a uma mudança permanente no comportamento, a aprendizagem observacional demonstra que as pessoas podem aprender novas informações sem demonstrar novos comportamentos.

3 O Processo de Modelação

Nem todos os comportamentos observados são efectivamente aprendidos. Os factores que envolvem tanto o modelo como o aprendente podem desempenhar um papel no sucesso da aprendizagem social. Certos requisitos e passos devem também ser seguidos. Os seguintes passos estão envolvidos no processo de aprendizagem observacional e modelação:

Attenção:Para aprender, é preciso estar atento. Tudo o que desvalorize a sua atenção vai ter um efeito negativo na aprendizagem observacional. Se o modelo for interessante ou se houver um aspecto novo na situação, é muito mais provável que dedique toda a sua atenção à aprendizagem.

Retenção:A capacidade de armazenar informação é também uma parte importante do processo de aprendizagem. A retenção pode ser afectada por uma série de factores, mas a capacidade de puxar a informação mais tarde e actuar sobre ela é vital para a aprendizagem observacional.

Reprodução:Uma vez que tenha prestado atenção ao modelo e retido a informação, é tempo de realizar realmente o comportamento que observou. A prática posterior do comportamento aprendido leva à melhoria e ao avanço das competências.

Motivação:Finalmente, para que a aprendizagem observacional seja bem sucedida, é preciso estar motivado para imitar o comportamento que foi modelado. O reforço e a punição desempenham um papel importante na motivação. Embora a experiência destes motivadores possa ser altamente eficaz, o mesmo pode acontecer com a observação de outro tipo de reforço ou punição. Por exemplo, se vir outro aluno recompensado com créditos extra por ter chegado às aulas a tempo, poderá começar a aparecer alguns minutos mais cedo a cada dia.

4 Links

5 Referências

    Bandura A. Auto-eficácia: para uma teoria unificadora da mudança de comportamento, Psychol Rev. 1977 Mar;84(2):191-215.
    Bandura, A. (1978a). Reflexões sobre a auto-eficácia. Advances in Behavioural Research and Therapy, 1, 237-269.
    Bandura, A. (1978b). O sistema de auto-eficácia no determinismo recíproco. Psicólogo Americano, 33, 344-358.
    Bandura. A. (1982). O mecanismo de auto-eficácia na agência humana. Psicólogo Americano, 37, 122-147.

>li>Bandura, A. (1986). Fundamentos sociais do pensamento e da acção: Uma teoria cognitiva social. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall.>Bandura A. Percebeu a auto-eficácia no desenvolvimento e funcionamento cognitivo. Educ Psychol. 1993;28:117 – 148.

    Bandura A, Barbaranelli C, Caprara G, Pastorelli C. Impacto multifacetado das crenças de auto-eficácia no funcionamento académico. Dev. 1996;67:1206 – 1222.

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    li>Bandura Albert (2001). Teoria Cognitiva Social: An Agentic Perspective, Annu. Rev. Psychol. 52:1-26
    li>Kelli McCormack Brown (1999), Social Cognitive Theory, University of South Florida Community and Family Health, página em linha HTML
    >li>Pajares (2002). Panorama da teoria cognitiva social e da auto-eficácia. Recuperado 13:10, 18 de Maio de 2006 (MEST) de HTML

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